bikenauta

Julho 18 2011

Eram 12:30 quando acabamos de vencer a segunda subida no asfalto para Mangaratiba e descemos para entrar no parque arquológico de São João Marcos. Qual não foi nossa surpresa encontrarmos uma alegre e cansada patrulha de escoteiros de Volta Redonda se preparando para descer a estradinha antiga para as ruínas da cidade. O lema dos escoteiros é Sempre alerta e seguindo este preceito corri os olhos pelos rostos jovens procurando o amigo Cacá. Lá estava ele! E foi com prazer que gritei seu nome e fui lhe dar um abraço. (as fotos são do amigo Rogério) tatu)

Conheci Cacá ao levar reciclados à Apae. Depois de muitos anos sendo tratado pelas abnegadas mulheres que tão bem cuidam dos excepionais, ele se tornou funcionário da casa. Como porteiro é o primeiro a ouvir os gritos alegres de Malu quando vou lá, seja levando um edredom à lavanderia seja indo comprar verduras cultivadas organicamente pelo colaborador Ronaldo.

Voltando à visita ao recanto histórico ouvimos, bem alertas, as explicações da orientadora Tereza que muito dedicada nos mostrava, na enorme maquete do belo Centro de Informações: onde era o teatro e a grande casa comercial de 7 portas do comerciante Deco. Lá estavam, tanto a igreja do Rosário dos pretos no fim de uma rua quanto a magnífica catedral na praça central dedicada ao padroeiro, hoje apenas um monturo de pedras. E saber que ali já moraram 20 mil almas! Vale uma visita. O parque funciona de 4ª feira a domingo.

Mas não pudemos nos demorar mais e os 6 ciclista galgaram a subida pro asfalto e correram para Rio Claro, não sem antes comer uns salgados e tomar bastante líquido (você sabe a qual me refiro).  Depois, tanto correndo para Getulândia quanto na estradinha do Roma pedalamos sempre alertas com a quantidade de carros que voltavam de Angra dos Reis.

Ora, mesmo estando alerta para contar tudo do pedal de 120 km, deixei para trás os 75 km desde a praça Brasil, que se preparava para um dia festivo. Mas volto agora ao princípio do belo pedal. Numa gloriosa manhã de inverno passamos pela Melequinha que nem merece mais este nome tão bem cuidada está, tomamos um reforçado café na padaria do Francisco, em Arrozal, e tomamos o caminho da fazenda da Grama: nessa altura eramos 9.

Mas ali, despedimo-nos com muitos votos de felicidades de dois aniversariantes e um colega deles e tocamos para a tranquila Passa Três. Depois de outro lanche encetamos a subida da serra até chegar ao ponto em que se descortina a represa de águas brilhantes. Então, depois de uma longa descida onde nos despencamos a mais de 50 km/h, mas sempre alertas, chegamos a estrada de Mangaratiba.

O restante da história você já sabe, se estiver bem alerta.          

publicado por joseadal às 23:13

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