bikenauta

Janeiro 16 2011

Na última vez que falamos pelo celular eles saíam da prefeitura e eu de Vila Rica, um espaço de tempo de quinze minutos. Pensei: Logo o pessoal me alcança. E sai andando sem pressa e fotografando. Para tirar uma boa foto é preciso estar “ligado”. Às vezes com o “rabo do olho” se vê um ângulo diferente de um objeto. Quando chegava na Dutra vi deste modo o símbolo de Volta Redonda de um lado que ainda não tinha visto. Fotografei.

publicado por joseadal às 14:22

Janeiro 16 2011

Subi para o Roma e de lá olhei para trás, não vinha ninguém. Segui para Getulândia fotografando casas de fazenda do século 19 com o céu pesado de nuvens. Pelo caminho pensava em quem perdeu sua vida de maneira trágica lá nas serras. Tentei sentir o horror dos últimos instantes de quem acordou com o choque da correnteza levando tudo de roldão, mas é muito doloroso e me fixei nas matas ao lado da estrada.

publicado por joseadal às 14:20

Janeiro 16 2011

No alto, quase chegando à estrada para Barra Mansa, parei e olhei o caminho serpenteando lá embaixo e nem sinal da turma. Continuei pedalando passando por outros ciclistas fazendo suas trilhas na suave manhã de domingo, 16/01/2011. De repente, depois de Antonio Rocha, vi um bar que não conhecia. Parei e pedi dois pastéis fresquinhos, um copo de vinho e um queijinho redondo. Tem melhor jeito de aguardar os amigos?

publicado por joseadal às 14:17

Janeiro 16 2011

Mas não chegaram. Continuei o passeio, entrei na cidade disputando a pista com os automóveis já que nestas nossas ricas cidades as autoridades não se importam em construir ciclovias. Subi a Ponte Alta para ver o rio Paraíba do Sul quase saindo do leito. Fotografei e corri para casa. Ia pensando: cadê o pessoal?

publicado por joseadal às 14:15

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