bikenauta

Janeiro 25 2011

A noite e o pedal noturno não terminavam. Os 120 km e as 10 horas pareciam se esticar. Amparo ficou para trás no escuro. A lua não nos abandonava, ficou com a gente o tempo todo. Na chegada de Santa Cruz, naquela curva que à noite nos recebe com os primeiros postes de luz acesos para nos guiar, desta vez o Sol, o guerreiro que espanta a noite, se apresentou majestoso. A lua se afastou para ele chegar glorioso, empalideceu e nos deixou. Num momento nos transformamos de anjos negros voadores em meros ciclistas cansados e com sono. A padaria abriu sua porta para nós com pão cheiroso e café forte. Acabou o passeio noturno.

publicado por joseadal às 20:09

Janeiro 16 2011

Na última vez que falamos pelo celular eles saíam da prefeitura e eu de Vila Rica, um espaço de tempo de quinze minutos. Pensei: Logo o pessoal me alcança. E sai andando sem pressa e fotografando. Para tirar uma boa foto é preciso estar “ligado”. Às vezes com o “rabo do olho” se vê um ângulo diferente de um objeto. Quando chegava na Dutra vi deste modo o símbolo de Volta Redonda de um lado que ainda não tinha visto. Fotografei.

publicado por joseadal às 14:22

Janeiro 16 2011

Subi para o Roma e de lá olhei para trás, não vinha ninguém. Segui para Getulândia fotografando casas de fazenda do século 19 com o céu pesado de nuvens. Pelo caminho pensava em quem perdeu sua vida de maneira trágica lá nas serras. Tentei sentir o horror dos últimos instantes de quem acordou com o choque da correnteza levando tudo de roldão, mas é muito doloroso e me fixei nas matas ao lado da estrada.

publicado por joseadal às 14:20

Janeiro 16 2011

No alto, quase chegando à estrada para Barra Mansa, parei e olhei o caminho serpenteando lá embaixo e nem sinal da turma. Continuei pedalando passando por outros ciclistas fazendo suas trilhas na suave manhã de domingo, 16/01/2011. De repente, depois de Antonio Rocha, vi um bar que não conhecia. Parei e pedi dois pastéis fresquinhos, um copo de vinho e um queijinho redondo. Tem melhor jeito de aguardar os amigos?

publicado por joseadal às 14:17

Janeiro 16 2011

Mas não chegaram. Continuei o passeio, entrei na cidade disputando a pista com os automóveis já que nestas nossas ricas cidades as autoridades não se importam em construir ciclovias. Subi a Ponte Alta para ver o rio Paraíba do Sul quase saindo do leito. Fotografei e corri para casa. Ia pensando: cadê o pessoal?

publicado por joseadal às 14:15

Janeiro 08 2011

Eu sou assim, meu irmão eu não sei.

Gosto de procurar caminhos novos

e visitar lugares em que ainda não fui.

Hoje amanheci com esta vontade

e sai pedalando para ver a chácara de Reginaldo.

Cheio de sede achei também água fresca.

publicado por joseadal às 20:46

Janeiro 08 2011

Era cedo, pensei que não ia encontrar ninguém.

Achei o terreno, como o colega falou,

bem no meio de uma mata, lugar sossegado.

E não é que lá estava o servente

peneirando a areia lavada pra massa.

Melhor ainda, era o próprio dono do lugar.

publicado por joseadal às 20:43

Janeiro 08 2011

Reginaldo me levou para conhecer a casa,

l

 

 

 

lugar de seus sonhos, numa visita virtual.

Como naquela música de crianças diz:

Era uma casa muito engraçada, não tinha teto,

não tinha nada; mas acredite ou não

me debrucei no janelão invisível e vi a mata.

publicado por joseadal às 20:39

Janeiro 08 2011

Depois de meio dia de trabalho, ou quase,

no qual empurrei um carrinho de areia

e carreguei vinte tijolos, entrei pela mata.

 

Subindo saí lá no alto e encontrei um jumentinho.

De volta, vi surpreso a instalação hidráulica

E bebi água fresca sob a iluminação forte do sol.

publicado por joseadal às 20:34

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