Há beleza em todos os lugares. Nosso planeta é uma dádiva,
não pode ter-se formado tanta coisa linda apenas por acaso. Ontem, 03/06/2012,
fomos a um dos lugares mais bonitos do mundo. A música Rio o descreve assim: “Rio
que mora no mar. Sorrio pro meu Rio que tem no seu mar”. Sim, saímos de Volta Redonda para pedalar no Rio de Janeiro.
(MP, João2010 e Fabiano66 rindo a toa)
Quando começamos a
pedalar, bem por trás do Museu de Arte Moderna, no Flamengo, não dava pra ficar
de cara triste. Era tudo tão maravilhoso! O Pão de Açúcar inclinando-se em
nossa homenagem, o Cristo Redentor derramando sua benção sobre nosso passeio, e
o mar, como diz a música Rio: “Rio é mar, é terno se fazer amar. 0 meu Rio é lua amiga branca e nua. É sol é sal, é sul, são mãos se descobrindo em
tanto azul”. (Sérgio, Sandrita e outros desfilando pelas belezas do Rio)
A ciclovia do Aterro do Flamengo era uma avenida movimentadíssima
de gente caminhando, correndo, pedalando, empurrando carrinho de criança,
passeando com cachorro, andando com os filhos. Nosso grupo de 20 pessoas
deslizava mansamente entre aquela torrente de gente que saiu a rua para admirar
o mundo lindo que Deus fez pra nós.
(Edmar, Fabiano, Leandro e Edinho nos meneios da ciclovia do Aterro)
Paramos no monumento aos Pracinhas da 2ª Guerra
Mundial. Um contraponto, no meio de tanta paz uma lembrança a um momento de
tanta raiva e ódio desumano.
Logo passamos por Botafogo com o Pão de Açúcar bem
ao nosso lado. Aquele majestoso granito que ficou despido de todo solo mais
frágil e se reclina como uma bela mulher nua, como continua a canção Rio. “Por isso é que meu Rio da mulher
beleza, acaba num instante com qualquer tristeza. Meu Rio que não dorme porque
não se cansa. Meu Rio que balança. Sorrio pro meu Rio”.
(Zé era um pinto no lixo, de tão feliz que estava)
Chegamos em Copacabana.
Ninguém ali tinha mais a idade da carteira de identidade. Era tudo criança feliz.
A ciclovia transbordava de gente “a passar e a se ver passar”, como diz outra
canção. Encontramos o colega Rafael que seguiu com a gente.
(Cristiane com um rosto de criança e João logo atrás)
É fácil ser poeta no meio de tanta coisa deslumbrante.
(Lucas ao lado do poeta Drumond e Zé tomando liberdades)
Logo, entramos no Leblon com um mar tão azul
lindinho (existe esta cor?) que a vista nem acreditava. Os morros Dois Irmãos e
a Pedra da Gávea nos vigiavam por entre as folhas dos coqueiros. Brincávamos uns
com os outros, alegres como garotos vadios.
(Edmar ficou sem fala - ah, não acredito! - diante de tanta boniteza)
A Niemayer apertada, com os carros
passando juntinhos a gente logo ficou para trás e estávamos no Arpoador.
Tranquilo bairro com o mar batendo no costão de pedra. Subimos o Joá, sombreado
caminho de antigos namorados, que refrescava o calor que começava a se fazer
intenso. Descemos uma ladeira para conhecer a praia escondidinha da Joatinga.
Tudo lindo demais. Chegamos a Barra no final da descida, encontramos a colega
Denise que nos esperava e fomos almoçar. Depois, jiboiamos pela praia da Barra
fartos de ver e sentir tanta coisa boa.
Saia de casa e vá ver as maravilhas que Deus
preparou para nós. Só podem ter sido feitas para nós. Aí, perto de tua casa
também tem muita beleza. Aproveite.