Parafraseando Roberto: São tantos os caminhos!
Hoje, 09/09/2012, pedalei por um que ainda não conhecia, a trilha da Serrinha. Haviam-me falado dela, mas andando com os colegas para um destino não se pode aventurar no desconhecido. Então, como estava sozinho, ao chegar ao desvio, toquei por ela.
Há uma alegria e um toque de apreensão ao se pedalar por um chão sem marcos orientadores. No início foi só subir, afinal é a Serrinha de Arrozal. Depois, foi correr por uma passagem antiga e bem arborizada. Dias sem chuva facilitou, mas as marcas de pequenos atoleiros estavam lá, felizmente secos e cheios de pisoteio do gado. A bike chegou ao alto e desceu com liberdade. A descida é um corte beirando a serra, do lado esquerdo o precipício e no outro o barranco encimado pela mata.
Outra subida termina num pasto com o gado descansando perto de um comedouro. Foi descer pelo capim, passar uma tronqueira e correr pelo pasto em forte declive, mas ao fundo que vista bonita! Uma lagoa e um bambuzal, um local refrescante para o corpo e os olhos. Nem deu para curtir muito, pois cheguei noutra tronqueira e num caminhozinho de fazenda. Passei pela casa grande gritando: é de paz, licença aí; e logo estava no asfalto.
Atravessei a Dutra por baixo de outra ponte e parei para almoçar num lugar sossegado. Depois segui para Arrozal por um outro acesso e depois de conversar com uns cavaleiros e quase tocar um berrante subi pela antiga Melequinha que está toda arrumada.
Quando comecei a pedalar um amigo me disse que na região havia 100 trilhas, hoje conheci outra, a Serrinha. Dia desses te levo lá.