bikenauta

Maio 30 2013

O esporte tem a propriedade de agregar pessoas. Os gregos em sua sabedoria criaram as Olimpíadas para manter as cidades-estados dentro da nação grega. E no pequeno passeio de bicicleta deste dia de Corpus Christi, 30/05/2013, assistimos isso quando Sandra juntou-se ao grupo.

(ela vem chegando com Pedro Seeelvaaa)

É muito vantajosa a chegada de novos aficionados pelo ciclismo, pois há um rodízio saudável entre os grupos, são feitos novos conhecimentos e se areja os assuntos.

Assim ao invés das intermináveis farpas políticas entre quem acha que Lula e Dilma são o casal 30 e o que os acusa de quererem se perpetuar no poder por mais 30 anos, temos o professor de Matemática com quem aprendemos o que é a Proporção Dourada ou Divina, encontrada por um padre da Idade Média, explica ter na natureza uma constante. Nosso corpo, cada membro, a cabeça e em tudo além do ser humano, essa constante dá as proporções belas dos corpo. (observe isso no ciclista da direita)

Há pouco passamos a ter como companhia a fisioterapeuta Adriana que, enquanto fazíamos uma pausa no posto de Amparo, nos explicou os cuidados a ser tomado em praticar corrida e como, para que um passeio ciclístico tenha valor de um bom exercício físico, precisamos levar a bike por subidas e dar tiros mais rápidos dando ganho aos músculos.

O mais foi o de costume: um desfile da natureza a nossa volta, a boa amizade, conversas edificantes e muito preparo físico. Ah sim, e também apreciar o poder agregador do esporte.         

publicado por joseadal às 22:17

Maio 26 2013

Começo a escrever ouvindo Baby Consuelo cantando Menino do Rio e meu coração voa e sangra por quem eu era naquele tempo; a recordação não te deixa assim, também?

 

E abrindo um álbum de fotos de 04/2007 lá estamos fazendo o mesmo percurso que fizemos hoje, a Trilha dos Sem Terra.

Mudo o álbum e vejo outra foto, no mesmo lugar, mas “tudo que se vê não é igual”, mudaram os colegas, tanta água passou por debaixo da ponte.

Mas espere, cuidado ao passar pelo mesmo lugar tempos depois, não são só as recordações que vão nos acompanhar, eventos podem se repetir. Não tenho o instantâneo de Carica caido e arranhado no chão. Tenho só a louca montagem feita por João Bosco que lá estava, também.

(Olha só, o Zé de belos óculos de sol! E não é que Carica ainda tonto do tombo olhou pra minha cara e nem reparou que eram os óculos dele!)

E tenho a foto de hoje, do jovem Daniel enlameado e ferido quase no mesmo lugar.

O poeta disse que “tudo muda o tempo todo no mundo”, mas cuidado com a palavra, o poderoso advérbio também. Aquilo que se repete, o também, pode reeditar saudades e feridas. Mas para que ter medo? Por isto voltamos a fazer a bela trilha

com subidas duras, restos de lamaçal, descidas de arrepiar,

novamente o friozinho do outono, o mesmo verde dos pastos e colinas, o rumerejar dos riachos ainda estão ali e

o céu, vestido de banco e azul. Como é bom viver e tentar rever o que ficou gravado no tempo.

Relembre Freddie Mercury e Monteserrat Caballe cantando esses versos: “Senhor, ouve meu apelo e cuida de mim”.

https://www.youtube.com/watch?v=EaAExrGO5Ks

 

publicado por joseadal às 19:34

Maio 20 2013

Ainda estava escuro quando os oito ciclistas montaram em seus camelos e foram para o local de encontro. Como os antigos reis magos eles íam ver o recém-nascido, a nascente do rio Paraíba do Sul. Por duas horas a Kombi que os levava e as suas bikes seguiu a mesma direção que os antigos astrólogos, o oeste.

Idêntico àqueles peregrinos que vieram do Leste nossa procura da fonte onde escorre as primeiras águas do grande rio imitou a própria vida. Chegamos a Areias, cidade antiga às margens da rodovia dos Tropeiros, em São Paulo, às oito da manhã fria e encoberta de pesadas nuvens, de 19/05/2013. Depois de um café acompanhado de um pão crocante e quentinho seguimos nosso destino em direção a Silveiras, 30 km adiante.

O percurso, como a existência cotidiana, teve os altos e baixos duma estrada sinuosa dos tempos antigos. Outra parada, um lanche reforçado e começamos a subir a serra. A hora era tardia, onze horas.

Sobe-se a Bocaina naquele trecho paulista por uma boa estrada asfalta, mas muito íngreme. Segurando no barrenge, como se fossem uns chifres no guidon da bike, forcejamos com pernas e braços para vencer a subida. Bem semelhante a todo esforço que na vida adulta a gente faz para sobreviver. Segundo a trilha delineada no Google Earth o percurso seria de 12 km, mas sabíamos que lutando para chegar a 900 m de altitude levaríamos duas horas, fizemos em três. (foto feita pelo amigo Edinho)

Era preciso arranjar uma refeição se queríamos chegar a nascente. Dois quilômetros antes do começo da trilha de chão têm duas casas e ali procuramos o que comer. Por sorte ‘dona’ Márcia está acostumada a atender viajantes e aprontou um almoço simples e muito saboroso. Comemos como os antigos viajantes, no alpendre da casa.

A tarde avançava e entramos na trilha que serpenteava entre as plantações de eucalipto rumando para os picos amarelados pelo sol do entardecer. Um motociclista nos avisara que para chegar onde estava o pequenino riacho que depois se transforma no caudaloso rio teríamos de pedalar muito. O caminho era bem usado por automóveis por causa de uma clínica para dependentes de drogas que fica lá em cima. Inúmeros caminhos surgiam à direita e a esquerda como nos tentando a não chegar ao nosso destino. Não havia nenhuma indicação nem moradias para nos orientar. O pessoal começava a cansar. As cores esmaeciam e algum nevoeiro se insinuava entre as folhagens. Chegamos numa bifurcação. À direita subia, à esquerda descia. Em trilha geralmente o caminho certo é o que sobe, mas ali a subida era um caminho com mato, sinal de ser muito pouco usado. A estrada descia e nós decidimos ir por ali.

Na clínica ninguém sabia do caminho para visitar o berço do rio menino. Reunimo-nos para uma decisão dolorosa: continuar por um caminho fechado que não se sabia se era o certo e pegar a noite que corria por entre a galharia como os soldados de Herodes ou desistir de visitar o local modesto onde nascia o Paraíba e tocar de volta descendo a serra. E diferente dos reis magos que tiveram a Estrela a lhes guiar e chegaram a casa onde estava a criança, nós voltamos sem que nossos olhos vissem o que fomos procurar.

Mas enquanto descíamos a serra cada um trazia no coração a determinação de voltar e dessa vez achar o rio criança.

publicado por joseadal às 21:41

Maio 11 2013

O outono é a época ideal para o ciclismo.

 

Saindo cedo, o sol elevando-se bem inclinado no céu, o friozinho da manhã é uma delícia. Mas o trânsito intenso desanima andar no acostamento e decido me evadir. Nada melhor numa evasão que estar assessorado por um advogado. E foi o que aconteceu no pedal de hoje, 13/05/2013.

Bem neste ponto, onde uma velha cerca de bambu marca o limite entre onde acaba a cidade e começa a roça, mudo de rumo entrando numa estrada de chão. Então, escuto uma voz vinda do meu ombro esquerdo.

- Vai pra onde, ‘seu’ Zé?

Digo que aquele caminho vai sair em Pinheiral e convido o chegado: vamos comigo?

Estivesse ali o colega Edinho teria comentado que essa pergunta, partindo da minha pessoa, é sempre um risco com muitas implicações. Mas o jovem advogado Tiago não pestaneja e segue comigo.

Subimos bem, pois aquela trilha não é outra que não a da Goiabada. Caminho que passa dentro de fazendas próximas a cidade grande é sempre vigiado e por duas vezes tivemos de dizer que íamos ao sítio de ‘seu’ Luiz Cabrito, o que não deixava de ser verdade. A estradinha acidentada e bem no meio de matas é muita agradável de pedalar.

Apesar de ser a primeira vez que pedalava com Tiago e dele estar chegando agora ao ciclismo de mountain bike - mais novo ele praticava down hill - ele tanto subiu como desceu bem a trilha que está bem esburacado pelo gado e pelas chuvas fortes.

Fiquei preocupado dele se ressentir da trilha que por vários momentos quase sumia debaixo do capim. Mas o jovem apreciou o passeio dizendo que a paisagem com pedaços virgens de mata Atlântica era muito bonita.

Não eram onze horas e já estávamos dentro da cidade e fechando o círculo do passeio. Desta vez a mudança de rumo não trouxe qualquer implicação grave. 

publicado por joseadal às 17:32

Maio 08 2013

A bike, em sua forma esguia de metal, não é um fim em si mesmo. Não devia ser o objeto de desejo de alguém. Não há sentido em dizer: Comprei uma bike muito linda. Esta frase é transitiva, necessariamente pede um complemento. Por exemplo: Comprei uma bike muito linda para fazer exercício e emagrecer, ou para andar mais perto da natureza, ou ainda, para acompanhar meus amigos. A bike em si mesma é um portal mágico. Pergunte a João Bosco o que a bike lhe proporcionou, mas tenha tempo para escutar, são muitas aventuras.

(ele tem uma memória formidável, mas acredito que vai demorar um pouco para lembrar onde foi este lugar que a bike dele o levou)

Qualquer pedal me diverte, isto é verdade, mas no meu caso gosto de usar minha bike como uma chave mágica para me abrir novos caminhos, para ver outras paisagens. Gosto de transformá-la num Pégaso e vê-la me levar para as altas serras, suas engrenagens alavancando minhas poucas forças, e subindo até o céu. Não me passa pela cabeça desafiar a Deus Supremo, chegar até onde ele está como um intrometido e não por ter sido convidado e levado onde Ele está. Não, mas para me sentir mais filho dEle, vendo o mundo um pouco ao jeito do Pai, com distanciamento e amor por este mundo tão belo. (esta foto é meramente ilustrativa e não corresponde a realidade que vai ser bem mais legal e difícil)

 

Por isso vou ao local onde, por entre árvores antigas, nasce o rio Paraíba do Sul. Quero vê-lo ainda límpido, jovem, brincando de correr sobre as pedras antes de ser maculado por nós humanos com nossos dejetos e o refugo de nossas ambições desmedidas de ganhar dinheiro. Minha bike vai me levar lá nesse lugar mágico. Convido-o a me acompanhar.

publicado por joseadal às 13:36

Maio 05 2013

Elis Regina canta belamente estes versos:

“Caía a tarde feito um viaduto

E um bêbado trajando luto

Me lembrou Carlitos”.

Essa música teve tudo a ver com o pedal deste sábado, 04/05/2013. Explico-me.

Durante a semana, trajando minha roupa de trabalho, não fui reconhecido por Eduardo Carvalho, ciclista e exímio mecânico de boas bikes. Contou-me, então, que vinha de dar uma aula de ciclismo urbano. Fiquei admirado, e foi isso que tentei fazer no belo pedal a Jaqueira. Levei dois iniciantes no ciclismo de mountain bike, Sérgio e Artur. Ainda me lembro, depois de uns bons seis anos, o que me ensinou o colega Manoel: a trilha da Jaqueira é um caminho perfeito para qualquer ciclista de mountain bike. Lá fomos nós.

Primeiro, ensinei os cuidados de pedalar no trânsito intenso da cidade e só fiquei tranquilo quando entramos na estrada de terra. Eles sentiram que o ciclismo exige esforço logo nas primeiras subidas.

A estrada aperta e vira caminho pedregoso, onde o equilíbrio dos novatos é testado. As subidas ficam mais pesadas e eles, já num trilho estreito, fazem a inevitável pergunta das primeiras pedaladas: ainda falta muito? Instei com eles a perseverar mais um pouco para poderem dizer depois: eu fiz a trilha da Jaqueira toda.

E bem adiante, depois de uma pequena elevação e uma descida leve em curva para direita, lá estava a velha árvore. Tiraram a foto que tantos outros ciclistas já fizeram ali numa afirmação de força e persistência. E voltamos.

- Zé, João Bosco ensinou uma vez que uma historinha tem de ficar amarrada, o princípio tem que ter necessariamente alguma coisa com o final!

Escuta aí. Depois da aula, que incluiu como descer o caminho esburacado, chamei-os para visitar o sítio onde trabalha o amigo Aceni, um renomado alambiqueiro. Os rapazes visitaram o depósito onde ficam estocadas as cachaças.

Provaram o bom paladar e aspiraram o cheiro bom da cana-de-açúcar moída e seu caldo trabalhado e destilado. Já passava a hora do almoço e todo mundo estava de barriga vazia. E foi então que o mestre ciclista conheceu a força da Marvada.

Se beber não dirija! Penso que deviam transformar esse alerta em ordem: Se beber não pode dirigir de jeito nenhum! Nem de bike. Vi que um bêbado na direção já está “trajando luto”, seja por ele mesmo, por seus acompanhantes ou por inocentes. Um bêbado dá para entrar num carro, liga-lo e dirigi-lo, dá até mesmo para se equilibrar em duas rodas.

Nessa música, de João Bosco e Aldir Blanc tem este verso cheio de signifantes:

“Dança na corda bamba

De sombrinha

E em cada passo

Dessa linha

Pode se machucar”.

Andamos um bocado. Lembro que não dava para ter aquela visão plena e periférica, mau via o chão, e a bike torcia para a esquerda teimando em subir o barranco. Cheguei a subir pedalando o morro para São Sebastião, mas não tenho conhecimento dos últimos 15 minutos. Deitei num buraco forrado de capim (parecia a manjedoura de nosso Senhor) junto a biquinha d’água que tem ali. Só ouvia as vozes. Lili costuma avisar aos acompanhantes de pessoas doentes que, mesmo não vendo e não falando mais elas ainda escutam tudo.

Os alunos socorreram o mestre buscando um carro e deixando-o em casa. Sem machucados, apesar do amigo João2010 ter insinuado que eu não podia afirmar nada dos momentos em que estava derrubado pela Mardita. Então fica a ordem: Se for andar com iniciantes dê a eles só bons exemplos. 

publicado por joseadal às 15:18

Maio 04 2013

Algumas horas antes, depois de subir mais ainda, víamos Campos de Jordão de muito acima, quase das nuvens.

E então, despenhamos pela estrada das Pedrinhas. A natureza caprichosa cortou as grandes rochas, esmerilhou-as e forrou a descida com milhões delas. Mas deixe-me contar-lhe do início.

Depois de uma noite reparadora na tranquila pousada Refúgio dos Peregrinos e de um revigorante café da manhã feito por Bianca, saímos para o segundo dia de pedal nas serras paulistas. O frio de 6 graus nos estimulava e lá íamos os três passando por Capivari.

Seguindo o caminho pelo alto da serra e que vai para Delfim Moreira enchíamos os pulmões de ar puro e o coração de felicidade. A estrada asfaltada é estreita, sinuosa e cercada de belos condomínios.

Então, quando chegamos a bifurcação que leva a travessia da serra avistamos a entrada do Horto Florestal, e tivemos de visitar o lugar. É um mundo de fantasia e lindo por demais.

As folhas não são verdes, Deus é ali um pintor que gosta de brincar com as tintas e, em meio ao frio do ar, as plantas espalham o calor em cores quentes de marrom, laranja, vermelho e amarelo. Foi um colírio para os olhos e as almas. Mas tivemos de seguir viagem.

Em Campos do Jordão basta subir um pouco e já estamos a beira da encosta que desce para o vale do rio Paraíba do Sul. Mas lá na frente, a 10 km, uma série de morros afasta a descida para Aparecida. Sobe-se muito e quando o céu azul aparece sem mais um encosta por trás começa a descida pela estrada das Pedrinhas. As cidades parecem uma miragem no horizonte sul.

A descida nesta trilha é uma aventura que derrama no sangue hormônios em quantidade. Como é que os pneus balões conseguem passar por cima das pedras redondas e soltas sem derrapar é um mistério. Com bastante fome chegamos ao restaurante Cachorrão cheio de gente. A comida demorou, e olha que ainda estávamos bem longe das cidades!

Rodamos muito depois do almoço, mas chegamos na catedral na horinha que começava a missa de meu padroeiro, São José Operário.

Graças a Deus, Jesus e nossa Senhora, aquela que Jesus me ordenou: Esta é a tua Mãe, e que levei para minha casa, cumprimos em paz nosso pedal: de Pindamonhangaba-Campos de Jordão-Aparecida.

publicado por joseadal às 00:45

Maio 02 2013

Nas montanhas paulistas, este município é um lugar de beleza impar.

 

Não foi uma tarefa fácil, como o devoto que almeja chegar ao céu, nos impomos persistência, dores e determinação, mas valeu a pena.

Como fica muito longe de nossa cidade pegamos um ônibus para Pindamonhangaba, em 30/04/2013. Conversamos muito e aproveitei para ler. No livro Castelo Interior, de Santa Tereza de Jesus, encontrei esse trecho que antecipava o esforço que faríamos mais a frente (p.23):

“As penitências que fazem estas almas são tão controladas como a sua vida. Querem-na muito para servir a Nosso Senhor com ela, e tudo isto não é mau; assim têm grande discrição ao fazer penitências, para não causar dano à saúde. Não tenhais medo que se matem, porque a sua razão está muito em si para pôr de parte a razão. E sempre andamos e nos cansamos - porque crede que é um caminho custoso -, já será bem bom que não nos percamos”.

E foi o que passamos. Começamos a pedalar às 10:30, hora muito tardia. Tínhamos por diante 50 km com subidas e uma serra pesada com 16km.

O visual lindo aliviava o cansaço dos músculos das pernas, braços e costas. Passou a hora do almoço, a água acabou e não havia fontes pelo caminho. Pensamos em chegar lá em cima pelas 14:30, mas o sol estava baixo, eram 16 horas, quando chegamos ao portal da cidade.

Ainda no mirante o amigo Pedrão teve uma forte câimbra em ambas as pernas. Era um sofrimento, como disse a santa: “sempre andamos e nos cansamos, mas com grande discrição, para não causar dano à saúde”.

Corremos para a pousada Refúgio dos Peregrinos, um lugar simples, tranquilo e aquecedor. É uma hospedagem para os que fazem o longo percurso do Caminho da Fé e, por condescendência, para alguns desportistas.

Depois do jantar, agasalhados, saímos para visitar Capivari, o centro turístico e nobre. Ficamos na calçada, em um restaurante, saboreando uma bebida e trocando ideias com o conforto dos aquecedores.

A temperatura caia rapidamente, fazia 8 graus. Voltamos a pé para o hotel contando histórias e curtindo o frio.

Deitados no mesmo quarto, bem aquecidos, descansamos os corpos cansados agradecendo a Deus por ter-nos dado força e, como desejou a santinha: “já será bem bom que não nos percamos”, ainda mais que estavam andando comigo!

publicado por joseadal às 23:40

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