As pistas próprias para os veículos a motor são, de alguma forma, outra maneira de condicionar as pessoas. Assim, passam sempre pelos mesmos cenários, não tem nada de novo pra ver, que lhe impressione os olhos e lhe faça pensar. Mas, escondidos dos sentidos embotados, existem caminhos pouco trafegados e em que o imponderável anda solto. (de outra vez, uma árvore caída nos obrigou a varar os galhos, Dunga saíndo do mato)
É o que acontece na estrada Velha Pirai-Arrozal. Paralela a Dutra por onde tantas vezes você trafegou, neste caminho, tudo pode acontecer. Não é muito extenso, já que foi feito para o tempo em que se andava a cavalo ou em carroça. Mas tem fortes subidas e descidas em que o vento massageia nosso rosto. (Pedrão deixando tudo mundo pra trás)
Antes de sair na Dutra vamos entrar à direita e seguir para a Fazenda da Grama. O caminho vai virar uma trilha e, depois de uma velha cancela, tornar-se-á um trilho estreito e acidentado. Logo a frente, depois de uma subida boa, volta a ser o caminho da roça. No bonito vilarejo a gente se refresca no bar da Cascata. Então, para finalizar pegamos um asfalto com pouco tráfego, passamos por Getulândia e corremos pelo estreito asfalto do Roma.
(Zé deixou a bicicleta em algum lugar e seguiu de charrete)
Teremos dois pontos de lanche: Arrozal e Fazenda da Grama. Mas não comam muito, pois esse pedal é curto e vamos almoçar em casa. Saimos do Aero às 7:30 deste domingo, 23/06/2013.