Ler, meu Deus, que coisa boa!
Em Mitologia Grega cheguei a parte que estuda a Alquimia (p.200). Aconteceu no século XII. Um texto grego chegou a Europa vindo dos árabes, A Tábula de Esmeralda. O que se conta é que era copia de um texto egípcio muito antigo. Ensinava uma coisa básica, que estava ‘na cara’ de qualquer um: “Para realizar a grande obra de regeneração da matéria, o homem precisa purificar a própria alma”.
Quando um homem ou uma mulher adotam o ciclismo, por exemplo, ele passa por uma renovação sensível. Pergunte a qualquer ciclista antigo e ele dirá: era um e me tornei outro. É a Alquimia.
Em seu laboratório o químico primitivo pegava substâncias, matéria bruta, e no fogo fazia-as passar por quatro estágios. “Chamava-se Opus Magno, ou a grande operação que exigia do objeto material sofrer, morrer e ressuscitar”.
- Zé, foi o que aconteceu com Jesus!
Deus veio a nós para iniciar nossa caminhada para a vivificação e nos mostrou que não é facinho não. Era o que o alquimista fazia com o metal levando-o pelo fogo a ir do preto para o branco e deste para o vermelho e finalmente chegar ao amarelo, o ouro. Era a transmutação da matéria.
A espiritualização do ser humano terreno exige disciplina e essa repercute no ambiente em que vive, no próprio planeta. O homem regenerado trata bem a Terra, mesmo que não seja sua intenção permanecer nela. “A pureza para o homem que busca a perfeição moral é sua redenção. Para a Natureza – com ajuda dos humanos regenerados – é sua purificação".
Um verdadeiro cristão é um alquimista fiel.
(essa bela ametista que fica no jardim de uma vizinha é uma evidência viva de como o crisol do núcleo do nosso planeta forma coisas lindas)