Hoje fizemos pedalando uma volta de 70 km passando por Belmiro Braga, MG.
Foi um evento espetacular tanto pelo exercício vigoroso, quanto pelos belos lugares que vimos e também pelo ambiente alegre entre amigos.
Mas teve um travo amargo, foi um pedal num tempo de seca. Por todo lado que passamos vimos morros calcinados pelo fogo, bambuzais queimados
e pastos ressecados e sem verde. Preocupante. Mas se abstrairmos esse fato restou um passeio que foi subindo por dois terços e, felizmente no momento que estávamos bem cansados rodamos quase que só descendo.
Depois que deixamos o asfalto e entramos na estrada de areia solta e pó passamos por várias casas de fazenda que com sua arquitetura do ciclo cafeeiro tanto enchiam a vista de beleza quanto deixava no coração do ciclista uma nostalgia de tempos passados. Como essa, fazenda Esperança.
Almoçamos na pequena Belmiro Braga um almoço delicioso, farto e pagamos R$7,50 por pessoa. Só mesmo no interior de Minas Geais. E com brevíssimo descanso voltamos a pedalar.
Chegamos a um vale que teve dois belos visuais: antes da descida
e na subida de saída.
Refrescamo-nos num riacho com um fio de água e pegamos a grande descida. O rio Preto e o Rio das Flores, hora um
hora outro, nos acompanharam o tempo todo nos lembrando que nosso país tem muita água,
mas os morros secos ou queimados, não nos deixam esquecer que precisamos cuidar melhor do nosso planeta.