bikenauta

Março 16 2015

Meu amigo João Alencar, em sua simplicidade que torna a amizade bem fácil, descendo a serra da Bocaina, abaixo da metade, olhou para cima, e vendo lá nos altos os picos até onde subimos e andamos, disse: Quero tirar o chapéu pra mim mesmo. Olha até onde fomos!

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Realmente foi um belo e tremendo desafio, subir da altitude de 538 m à 1212 m só com a força do corpo. Mas que belas paisagens vimos pelo caminho.

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Picos que estavam lá em cima, logo ficavam abaixo de onde estávamos.

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Cachoeira que despenca lá das grimpas, em pouco estávamos na altura dela.

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E a exuberância das matas enfeitadas de quaresmeiras nestes dias que antecedem à Paixão de Cristo!? Parece que toda Natureza, já que nós humanos numa vida cheia de preocupações quase não lembramos, se dá conta dos últimos dias de Deus na Terra e se veste lindamente de roxo,

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como refletindo sobre o maior acontecimento que aqui se deu.

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Foi espetacular a experiência de subir a Bocaina, que o digam os amigos Márcio e Paulo. 

publicado por joseadal às 11:15

Março 16 2015

Estou bem atrasado, mas que se há de fazer, não podia deixar de registrar meu apreço pelas mulheres, entre elas todas Lili e a minha Vermelhinha.

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Aqui preciso fazer uma ressalva: por anos andei numa bike que, sinceramente, não podia chamar de magrela. Rodamos juntos por mais de 50.000 km de estradas, de preferência subindo e descendo serras. Ainda hoje pedalamos juntos em meu trabalho pela cidade. Mas, convenhamos, com seu porte alto e forte, tinha uma aparência masculina. Agora, com a Vermelhinha sinto que estou andando com um objeto de aparência feminina. E isso é muito importante, refiro-me a companhia feminina.

Algo semelhante aconteceu na Igreja Cristã. Em seu livro No Coração da Igreja, Felipe Aquino, transcreve um sermão de Efrém, o Diácono (306-373) que revela ser a veneração de Maria comum entre os cristãos por volta de 350: “A divindade ocultou-se na humanidade. Foi por isso que desceu ao ventre da Virgem, para tomar um corpo que o conduzisse a Mansão dos Mortos. Floresceu Maria a nova videira e nela habitou o Cristo”. Os homens e mulheres, todos nascendo de mães, precisam em sua relação com o espiritual de uma companhia feminina, a Mãe de Deus.

Preciso registrar também a bravura das mulheres que soram ao Sertão da Onça no alto da serra do Mar. Foram guerreiras, mas com feminilidade.

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Quando vivemos sob, e com profunda amizade, a influência de uma mulher nos sentimos muito melhor.

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É assim que pedalo agora, com redobrada alegria por ter como companhia uma magrela bem feminina. Viva as mulheres, viva Lili, vinha minha Vermelhinha.    

publicado por joseadal às 10:52

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