bikenauta

Maio 31 2012

Entre o diversificado grupo de homens maduros e quase todos aposentados que pedalou
mais de 1000 km num extenso circuito por dezenas de cidades de Minas Gerais
estava Nilson. Cada um deles tem uma qualidade marcante, a dele é a hospitalidade.

(ele é o dá direito, ao lado do irmão, João 2010; estava tão integrado ao grupo que não achei nenhuma foto dele sozinho) 

Segundo o matemático e filósofo grego Pitágoras o número sete representa a totalidade dos objetos abstratos que regem nosso
universo de matéria. São sete os dias da semana, as notas musicais e as cores do arco-íris. O que é executado
com o número sete consegue paz em seu interior. É a força que impulsiona os idealistas e os que têm fé e que os torna
muito exigentes consigo mesmos. Guiados pela força cósmica do sete os ciclistas que empreenderam esta
estupenda aventura estiveram o tempo todo atentos às pessoas e lugares e
aproveitaram para meditar e repensar suas vidas. O sete comanda a criatividade e leva à conquista do objetivo.

(em Bicas, sábado a tarde, segundo dia da viagem; na foto aparecem amigos que pedalaram junto com eles por pouco tempo)

Cada indivíduo precisa de privacidade, momentos em que está voltado para si mesmo.
Esta situação é o contrário de ser hospitaleiro. Nilson também sente prazer com sua
própria companhia pedalando escoteiro pelas trilhas de Valença, mas quando está
num grupo é todo atenção com os colegas. Conversando em cima de suas bikes
tanto falando quanto ouvindo ele é pura empatia.

(impossível comer pouquinho quando todo corpo gastou muita energia; o lema do Nilson é a fé remove montanhas e a fome uma montanha de comida)

Um homem cansado por dias seguidos percorrer 100 km costuma ficar irritadiço e
com um nível muito baixo de paciência e compreensão. Nilson não. Em nenhum momento
mostrou irritação, pelo contrário, sempre contribuiu para o bem estar da turma.

(na balsa atravessam a represa próximo a Carrancas)

Por tudo isto, pelo naipe de gente que João Bosco juntou neste desafio, é que a decisão
de andar por mais de 1000 km foi um sucesso para eles e ficou como um exemplo
para seus amigos e para todos que amam o ciclismo por caminhos do sertão.  

 

publicado por joseadal às 12:39

De fato o Nilson merece todos os elogios. Foi o grande prazer pedalar ao seu lado, sempre com uma conversa sadia e agradável.
E deve ser de família, porque o seu irmão, que aparece na primeira foto, é também uma excelente pessoa!
João Bosco a 31 de Maio de 2012 às 21:38

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