Entre morros segui direto para a lagoa. Depois de andar um bocado cheguei no vilarejo e no restaurante Toca do Peixe disposto a comer um pescado fresquinho. Mas era cedo. E não tinha muito para ver. Naquele ponto a lagoa se estrangula e Jaconé fica à menos de 100 metros. Um morador se acercou da canoa e não tive dúvidas, falei com ele. A gente tem que se comunicar. “Como se chega ao outro lado, amigo?” “Ora, estou indo para lá, agora. Suba a bordo e traga sua bicicleta”. Isto foi uma novidade. Nunca havia colocado minha bike numa canoa. Ela já viajou de saveiro entre Angra dos Reis e Ilha Grande, mas de canoa, nunca. Nos equilibramos na estreita embarcação e seu Amarildo nos levou mansamente ao outro lado. Agradeci, desejei um feliz Natal e peguei o caminho entre o manguezal do bairro Barra Nova.