bikenauta

Janeiro 20 2013

O praticante de mountain bike não gosta das estradas planas, como o nome diz preferimos os caminhos de montanha. Assim, neste domingo, 20/01/2013, fomos de carro até Penedo, tiramos as bikes e subimos a serra até 1.300 m de altitude. São mais de 10 km de subida sem refresco. Mas há algumas coisas que ajudam muito nesse esforço. Uma delas é o companheirismo, conversando com um colega vencemos dezenas de metros de altitude sem quase sentir.

Outra é prestar atenção na paisagem, ao invés da inclinação forte a frente; aproveita-se para tirar fotos. Passa-se toda a semana dentro da cidade cercado por uma paisagagem de concreto que diante da natureza pura é preciso aproveitar.

 

Abastecer o cantil com água fresca da serra é outra parada bem vinda. A sede aperta com o esforço físico e se bebe muita água. Cristalina, vindo do meio da mata ela é muito bem vinda.

É uma grande ajuda quando o poderoso sol facilita ficando escondido por trás das nuvens, como no pedal de hoje. O caminhante decido consegue fazer 6 km/h durante algumas horas, numa subida forte isto cai para 4 ou 5km/h. Nosso ritmo de subida com as bikes foi de 10 km/h, assim demoramos 90 min para chegar na virada da serra.

O visual era de conto de fadas: as colinas gramadas, as casinhas esparsas, o rio fazendo curvas a ponte com uma curva suave, uma chaminé soltando uma fumaça tênue.

Dai, são 3 km de descida e chegamos ao arraial de Visconde de Mauá, mas continuamos para Maringá com sua rua central apertada margeada de lojas bonitas e restaurantes com comida deliciosa. Há muita coisa pra se ver e fazer neste lugar.

Ali, não se pode deixar de almoçar uma truta deliciosa com alcaparras acompanhada de salada, arroz e batatas sautê. Uma delícia! Uma pinga da região tomada aos goles, deixando-a descansar sobre a língua e sentindo a aveludada bebida impressionar as papilas gustativas e depois descer aquecendo o estômago dá o maior prazer.

Precisa voltar a Resende para ver um cunhado acamado e segui sozinho. Atento a coisas que não havia reparado na ida: a corredeira do riacho entre as pedras, a chuvarada que caiu de repente e me acompanhou por 10 min, o vapor subindo do asfalto e enevolando no ar.

Foi um lindo passeio num dia de verão fresco e que nos fez sentir frio no alto da serra. Será um efeito do aquecimento global, se ficar desse jeito é até bem vindo.   

publicado por joseadal às 22:21

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