A noite, no alto da serra e sob a luz trêmula das estrelas, de repente ficou gelada. Um vento frio corria em nossa volta, nós que procurávamos um, unzinho só, disco voador. O binóculos passou de mão em mão olhando a bela lua com sua face iluminada. Descemos a serra correndo com o vento nos perseguindo e zumbindo em nossos ouvidos. Uma longa descida cortando a madrugada enluarada. Santa Izabel dormia e dançava ao som do forró que acabava. Assim são as noites de todos os homens: quietude, ansiedade e vibração de vida. Saímos em bando procurando o amanhecer e uma padaria aberta. Vênus cresceu tentando suplantar a dama da noite. (foto de Sandrita)