Na praça, o pessoal que veio na frente nos recebeu com as laternas piscando e enormes sorrisos de amizade. Era noite de sábado e a cidade regurgitava de gente, uma seresta andava pela rua de pedras com os vilões tocando tristezas enquanto um coro de vozes cantava amores perdidos. Durante o lanche, o relógio batendo as doze badaladas, o grupo aumentou com chegada dos ciclistas de Barra do Piraí. A nova e larga estrada para serra da beleza acordou e ficou toda alegre com os gritos animados da caravana que passava e os latidos aflitos dos infinitos cães de guarda do mundo. A ponte dos Arcos que tanta coisa já viu admirou-se com tanta gente feliz parada junto as suas pernas grossas. Mais a frente o grupo se dividiu no túnel do Capoeirão. (foto de João Bosco)