bikenauta

Março 02 2015

Ontem, 01/03/2015, acordei bem cedo para pedalar. Depois de tomar café completo e dar o papa de Malu, saí com ela no passeio matinal. Ainda estava escuro e o céu coberto de nuvens. Em caso assim sempre faço uma oração: Senhor meu Deus, peço que limpe o caminho por onde vamos passar para ver sua criação.

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 Quando, com meu amigo João2010, rodamos para a Dutra nuvens escuras se destacavam no céu que começava a ficar azul-escuro. O dia clareou depois de passar o bairro Roma. Antes do guerreiro dourado, nosso estrela, aparecer fotografei-o ainda  escondido pelos morros.

S do Matoso (7).JPG

 

Para os lados de Rio Claro, para onde íamos, nuvens carregadas despejavam água. Repeti minha prece e continuamos como se quiséssemos confrontar a chuva.

S do Matoso (13).JPG

Em Rio Claro tomamos café com bolinho-de-aipim e entramos ao lado da rodoviária pela estrada para Mangaratiba. Em cima da gente o céu era de um belo azul, mas para os lados da serra do Piloto nuvens ameaçadoras assustavam. Reconheci com admiração: Sob Vossa mão, Senhor Deus, estamos protegidos da chuva. E seguimos pelas subidas e descidas da estrada quase sem movimento de carros. Sinais da tempestade recente estavam por toda parte.

S do Matoso (26).JPG

As rodas quase aquaplanavam no asfalto bem molhado e com poças d’água da chuva que nos precedia e se afastava de nós como ao mando de uma poderosa força.

Com 60 km rodados vimos as serras do Parque Cunhambebe com uma tremenda subida.

S do Matoso (30).JPG

Sobre nós o céu estava espetacular. Mas a subida foi gradual, passando por entre os picos, e como ainda não dera 8 h o organismo da gente estava pleno para o esforço contínuo. Começamos a encontrar ciclistas vindo de diversos municípios.

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 Nuvens cúmulos vinham do mar e trepavam a serra, mas um vento forte levava-as embora. E aos 85 km chegamos a entrada do Rancho do Cláudio, um balneário restaurante com cavalo para andar, tirolesa para passar sobre o lago e gente alegre vindo de diversos lugares da Baixada. Só não servem cerveja.

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Continuamos para a rampa de parapente e para Itaguaí. Ainda rodamos muito subindo e descendo. Foi no km 95 que, numa descida, entre as árvores, vimos o vale se espraiando. Paramos na rampa cheia de gente com corajosos aventureiros saltando para o vazio segurados por um vento forte.

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Mas tínhamos hora para chegar em Itaguaí, com as passagens de regresso nos bolsos.

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Voltamos felizes do longo pedal de 116km vendo outras obras da Criação do Pai, o poderoso Senhor das tempestades.  

    

publicado por joseadal às 12:08

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