Sendo lei que rege inapelavelmente todos os seres vivos o desejo de conhecer coisas novas nos levou, neste sábado, 27/09/2014, a pedalar longe de casa.
Pegamos o ônibus cedinho e seguimos para a divisa com São Paulo. Descemos as bikes e começamos um pedal formidável.
Pedalamos de Itatiaia a VR sem pisar na Dutra. Fomos beirando a serra das Agulhas Negras com um panorama esplêndido.
As velhas estradinhas têm traçados irregulares, curvas fechadas e piso corroído pelas chuvas, muito parecidas com a vida da gente. Sem falar nos trechos cortados por riachos.
Então, em lugares assim ficamos mais descansados e confiantes. Num instante chegamos o centro de Itatiaia e encontramos a alegre Xuxa do lugar.
Antes do começo da subida para o Parque Nacional entramos à direita e seguimos por um pasto e depois por caminhos sombreados até Penedo.
A colônia finlandesa está sempre movimentada por turistas e encontramos Nascimento, um ciclista do Pará.
Acontecia um raly da Mitsubishi, entramos de penetra e imitei que estava dando largada.
- Ô Zé entrão!
Assim, subimos para Capelinha, no sentido de Visconde de Mauá.
Depois do almoço, subimos devagar e entramos à direita, beirando a serra até sair em Vargem Grande. Em terras de Resende seguimos para Quatis.
Um furo na câmera de ar e um problema com a bomba nos fez andar um bocado até um sítio, onde conhecemos amigos e consertamos o pneu.
Logo entramos em Quatis, mas já escurecia. Fizemos desse pedal um passeio turístico com muitas paradas, conversas com quem encontrávamos pelo caminho e as horas passaram sem notarmos. Decidimos desistir de chegar a Volta Redonda sem rodar pela Dutra. O caminho da cachoeira do Cici que nos levaria até Vista Alegre nos faria chegar muito tarde. Como disse o amigo João, foi um belo pedal em que rodamos o dia todo
e chegamos, graças a Deus, com os corpos satisfeitos e sem cansaço.