bikenauta

Fevereiro 03 2014

“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar” – ensinamento de Jesus Cristo segundo Lucas (14:28-29).

Bem, esta não é a pior coisa, zombarem da gente: Esse Zé, não planeja direito o pedal e leva a gente à tremenda furada. Isso até que se leva numa boa. Mas e se acontece um acidente ou se fica perdido? Tem de se esquematizar tudo bem certinho. É o que estou fazendo para subir de Macaé para Santa Maria Madalena, por fora do asfalto, por trilhas no meio da mata, e sozinho.

(nenhuma das fotos é minha, são de ciclistas que por lá subiram, mas devo ter muitas fotos para mostrar, na volta)

Os desbravadores do passado me deixam admirado, como Roald Amundsen desbravando o Polo Sul há 100 anos. Hoje, temos muitas ajudas. Já peguei o celular do cunhado de meu filho, que tem firma em Macaé e que pode me socorrer. Vou pegar, também, os celulares de dois ou três ciclistas de lá. E temos a ferramenta maravilhosa do Google Earth. Gravei o percurso feito por ciclistas num pedal chamado Para os Braços de Dercy e tenho estudado o caminho anotando num papel as estradas, pontos de referência e a quilometragem do local onde preciso ir para direita ou para esquerda. Um problema é que não gosto de computador na bike e vou ter de acertar no olho e na intuição. Também inquiri o pessoal de lá sobre trechos duvidosos. Tá tudo no esquema, acho.

(já bem no alto pedála-se por planaltos cercados de picos mais altos) 

Já liguei para a pousada onde vou descansar o corpo para a volta e ainda preciso contatar o Clube Campestre para ver como posso usar a piscina para relaxar e refrescar a epiderme que, com esse sol, quase assa. Já me vejo no alto da serra, na terra onde Dercy Gonçalves nasceu, nadando numa piscina deliciosa.

Levar minha mochila nem pensar. Vou  com uma sacola leve, contendo só o indispensável – bermuda e camiseta leve, pasta, escova e fio dental, filtro solar, cartão e dinheiro, as passagens da volta, barras de carboidrato, meias, sandálias, sunga, bomba para encher pneu e carregadores de celular e câmera. Nos bolsos da camisa levo: celular, câmera, garrafa d’água, documento e as passagens de ida, uma barra e algum doce e dinheirinho.

É indispensável o uniforme completo com manguito e boné sob o capacete.

- Zé, não era bom levar corda, uma caixinha de primeiros socorros e uma faca?

Não, mas não posso me esquecer de levar, de jeito nenhum, a companhia de meu Pai Eterno e de meu Senhor Jesus com o Espírito Santo. E de Nossa Senhora que há pouco tempo descobri ser minha Sacratíssima Mãe.     

publicado por joseadal às 01:45

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