bikenauta

Fevereiro 05 2014

As serras são maravilhosas obras de Deus.

- Zé, toda pessoa bem informada sabe que uma serra é uma formação geológica, fruto de imensas forças naturais.

Não sei dizer se um cara sem fé vê tantas ou mais belezas numa serra quanto as que eu vejo. E elas são para ser admiradas, pois cada qual tem suas características. Quando se sobe a Bocaina vê-se todo sopé e o mar de morros se estendendo a perder de vista. E depois de se atravessar o platô ela deixa ver o mar em toda sua plenitude. Assim é a serra do Mar.

Os geólogos explicam que seu granito foi expelido do interior da Terra há milhões de anos, mas não transbordou na superfície, ficou debaixo do chão. É uma caraterística chamada de plutonismo.

 Já a serra de Santa Maria Madalena faz parte do maciço ou kratton de Italva e tem, como diz o site da prefeitura: “um relevo bastante acidentado, apresentando várias montanhas que juntas, formam esta grande serra. São elas a Serra da Grama, de Triunfo, do Sossego, da Morumbeca, dos Pontes, da Fortaleza, do Macapá e do Fumal. [vou passar na base de uma imensa rocha que é chamada de Pão do Açúcar]. Por outra parte o município tem planícies no meio das serras, como: do Brinco, Triunfo, Sossego do Imbé e, além de outras. Sediada numa região naturalmente exuberante, com afloramentos rochosos esculturais em abundância, Santa Maria Madalena foi eleita Cidade da Geologia”.

Desta forma é bem possível que não vá ter uma visão magnífica do mar já que vou subir até vales nos quais o caminho, passando entre grandes rochas, esconderá a vista do mar.

Mas também é deslumbrante andar, pequenininho, em cima da bike, por entre vertiginosas serras.  

publicado por joseadal às 22:16

Janeiro 04 2014

Quando ao dobrar o morro de Itaipu surgiu a praia se perdendo de vista senti que tinha valido a pena o esforço.

Acordar cedo, andar com Malu ainda no escuro e pegar o ônibus das 5 horas, estava agora plenamente justificado. Por falar em pegar ônibus, é bom lembrar que todo cidadão brasileiro acima de 65 anos tem direito a viajar sem pagar. Isso é importante porque um velho ciclista pode pedalar por onde quiser, é só pegar um buzão.

Depois de atravessar a baia da Guanabara pela barca foi perigoso atravessar Niterói e ir até o fim de Itaipu no meio de um trânsito intenso, todo mundo indo para as praias. Mas cheguei ao alto e vi Itaipuaçu e o mar. Então foi só descer a estrada vertiginosamente e chegar correndo na praia. Deixei a bike debaixo de uma amendoeira junto a um quiosque que faz um peixe delicioso, a bermuda, o capacete e a bomba e fui mergulhar.

- Mas Zé, você toma banho de mar de tênis e camisa?

Não podia deixar a camisa com dinheiro (pouco), celular e câmera, levei tudo para perto da água. E não dava para atravessar o areal todo de pés descalços, era chapa quente mesmo. Depois de refrescado peguei a estradinha que beira o mar.

Mas aqui cabe uma explicação geológica. Nas fotos, ao fundo, erguem-se morros de granito. Nessa região são diversos, espalhados como se fossem semeados ali. Há 70 mi-lhõ-es de anos, quando a África separou-se da gente, esse litoral era um chapadão. Com o correr do tempo o vento, a chuva e os rios carrearam toda areia para o mar deixando na planície costeira os enormes rochedos. Mas o mar não é de guardar o que não quer e uma boa porção de areia foi amontoada de volta a beira mar. É a restinga.

Este riacho tem que andar muito, paralelo ao mar, até achar uma foz para desaguar. Tudo isto cria o maior inimigo do ciclista.

- São os morros, Zé? Ou a chuva e o frio o que mais atrapalha o ciclista?

O que torna o pedalar impraticável é o areal. Por isso mesmo meu intento de chegar a Saquarema fracassou, não passei de Inoã.  

publicado por joseadal às 01:35
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Dezembro 29 2013

Há quase dez anos soube que lá em cima da serra de N. Sra. do Amparo tem um caminho a direita que leva a uma aventura espetacular.

Finalmente, neste fim de um ano cheio de tantos acontecimentos felizes, conseguimos, levados pelo amigo Rogério em sua bicicleta novinha em folha, conhecer a trilha. Aquele alto de serra se chama Robertão, por causa do fazendeiro que era dono da fazenda do Ribeirão Claro.

A subida da serra é reta e exige muito do ciclista, é muito íngreme. Porém, logo se deslumbra um visual maravilhoso que se estende até a serra da Beleza.

Entretanto o ponto mais alto exige subir um tanto a mais. Que vale é ser este trecho coberto de mata e a gente empurra as bikes no sombreado das árvores.

Nós seis chegamos ao platô e na planura lá de cima atravessamos um riacho que corre para vales diferentes dos que passamos.

Então, não mais que de repente chegamos à porteira do céu. Uma cancela caindo aos pedaços que dá para um despenhadeiro de tirar o fôlego.

Nossas vistas se enchem do mar de morros que corcoveiam até Visconde de Mauá. Daí, se desce montando ou empurrando, de acordo com a coragem ou o cagaço do ciclista.

O sol estava inclemente, ardido, tirando a força da gente e nos deixando de garganta seca. Ninguém mais tinha água. Num barraco perdido naquele sertão encontramos uma água fresquinha saindo de uma bica perenemente aberta. Começa um sobe e desce que me causa uma cãimbra dolorosa.

Os amigos ajudam. Mais adiante, numa estradinha apertada por cerca e barranco damos de frente com uma boiada ensandecida. Cada um se espremeu como pode.

E foi depois do sítio com um bomba movida por uma roda d’água  que vimos o asfalto e voltamos para casa.

Foi uma aventura desejada mais com um grau de dificuldade que não se esperava. Mas no mountain bike quanto pior melhor.

publicado por joseadal às 22:52

Dezembro 10 2013

Como é a vida de um monge? Como é passear um dia inteiro em adoração e louvor ao Criador de todas as coisas, aquele que do “nada”, de tremendas energias, fez surgir matéria, partículas formando átomos. De início o mais simples, o Hidrogênio, depois mais de cem espécies de átomos que se misturaram formando miríades de substâncias de nosso Universo. Como é devotar um dia inteiro em contemplar este Poderoso Ser? Foi o que vivi neste sábado, 07/12/2013.


A bicicleta é um transporte bem humano. Ela alavanca por doze vezes a força e a velocidade da gente. Enquanto um automóvel, uma máquina, faz as coisas com a potência de uma grande manada de cavalos a magrela precisa da força do ciclista. Assim, a bike, no seu ritmo quase humano nos permite passar de um ambiente a outro com boa adaptação: das ruas cheias de carro da cidade para um caminho da roça, ou da planura de uma planície ao aclive forte de uma montanha. Mas neste sábado, a minha me levou do mundo de matéria para o do espírito em longas três horas e meia.


Ainda estava escuro, eram 5:30 h, e nas ruas o movimento era pouco. Escolhi pedalar pela BR-393 ao invés da estrada de chão, o tempo era importante, precisava chegar a Mendes antes das 9 hs. Logo uma barra azul muito viva apareceu no Sudeste.


Antes da subida para o Belvedere de Barra do Pirai entrei à direita e fui sair dento da cidade. Atravessei o rio Paraíba do Sul e pedalei beirando a linha do trem entrando na estrada de chão. Adiante, tornei a entrar à direita e subi forte para Mendes. Cheguei ao Foyer de Charité na hora certa.


No meio de uma mata, num lugar de muito bom clima, foi implantado há 40 anos este retiro para almas. Instituição católica que existe em vários países, oferece aos leigos a oportunidade de viver dias com a mesma organização de um monastério e uma imitação do cotidiano dos monges. Esse ambiente foi criado por uma devota francesa chamada Marthe Robin que passou trinta anos de sua vida numa cama, passando todas as semanas pela experiência dolorosa da Paixão de Jesus.


Depois de um café reforçado fomos para o auditório ouvir uma palestra sobre o Sacramento do Batismo e ser estimulado a renovar os votos que nossos pais fizeram por nós. "Todo cristão, ao receber o sacramento do batismo, renuncia a Satanás, às suas pompas, às suas obras e assume Jesus Cristo como Senhor de sua vida".


 Então, entramos numa situação de absoluto silêncio, chamada Deserto. Por belos caminhos em meio a mata ruminávamos o que aprendemos e cismávamos com nossa relação com Deus.


Segue o almoço gostoso e leve feito por mulheres que devotaram sua vida a Jesus no ministério de servir as necessidades dos que estão em retiro.


E continuamos em silêncio, ou lendo ou escrevendo nossa Consagração.


De volta ao auditório ouvimos o padre Bernard expor a importância da veneração a Virgem Maria. Para vencer as fraquezas de nosso caráter não basta a relação masculina entre Pai e filhos, é necessária a atuação pacificadora de uma Mãe. Dali saímos para a Confissão ao Padre, esperando pacientemente em meditação na pequena igreja. Um a um os crentes saíam para se confessar. Voltamos a igreja para rezar o terço e fechamos o dia com a missa e a Comunhão.


Há tantos modos de se louvar a Deus e a Jesus, mas participar do Foyer de Charité foi uma experiência única a qual minha bike me levou.      

publicado por joseadal às 10:20

Outubro 27 2013

A singela bicicleta não é só um meio de transporte e, tampouco, um mero instrumento esportivo. Ela nos leva a alcançar quimeras. Neste sábado, 26/10/2013, por exemplo, ela nos levaria ao ponto mais alto da cidade de Valença, o morro da Glória, para descortinarmos um lindo visual do antigo casario.

Paramos ao pé de uma frondosa figueira e o colega valenciano Eder, informou: Neste caminho à direita vamos às torres passando... – e nomeou fazendas, estradinhas e arraias. À esquerda subimos a serra e passamos a uma distância igual a daqui àquele poste das torres. Coisa de dez metros, estava ótimo. As bikes nos levaram enquanto conversávamos. Nilson, grande amigo, não sei se para encorajar ou aterrorizar apontou a estrada virando a serra lá no alto.

O professor Paulo Renato discorreu sobre aqueles altos: Esta serra chama-se dos Mascates, porque era por aqui que os antigos comerciantes que carregavam suas mercadorias em lombo de burros vinham do Rio de Janeiro em caminho de Minas Gerais. E contou casos de algemas e varas de pescar e de como as boas ‘patroas’ dizem aos seus maridos: você, agora, pode fazer o que quiser. Ao que Zé completou que num caso desses pegaria incontinente sua bike e sairia pedalando.

Seguiu-se uma descida vertiginosa e, como ainda não dera dez horas rumamos para a cachoeira do Gaim. Município espraiado, o belo balneário fica do outro lado da cidade, era longe pra dedéu. Mas o que animou os valentes ciclistas da Cidade do Aço é que ficava perto do Bar do Torresmo. Então saímos rodando sem mais delongas.

Caminho de chão simples, beirando um riacho ligeiro e pastos cercados, passando por velhas pontes e matas esparsas, nos levou ao balneário que tinha um visual lindo. Tá todo mundo de prova. Esta foto do Zé não dá nem uma pálida ideia da beleza do local.

Refrescados por dentro e por fora, as vistas recompostas por excelente colírio, tocamos de volta, subindo e subindo até que quando as forças começavam a faltar encontramos a mesa posta.

Não sei se é a adrenalina correndo solta no sangue, o fato é que os ciclistas cansados planejavam pedais com mais e mais dificuldades. Alimentados rodamos para o sítio do Nilson, em outro ponto cardeal. Quinze quilômetros de asfalto com carros velozes passando a poucos centímetros da gente.

Chegamos ao sítio e tudo virou uma festa com piscina, jabuticaba, almoço delicioso e a boa companhia dos amigos.

- Zé e a serra da Glória, foi lá?

Chegamos quase a tocar as torres.

    

publicado por joseadal às 16:28

Fevereiro 01 2013

Uma serra não é apenas um paredão, ela se origina de uma extravasão de material do núcleo da Terra. A lava forma várias dobras que ficam abaixo da superfície até que o intemperismo, a deterioração do solo, deixa-as a amostra ou revela as diversas elevações. Por trás daquele pano de fundo há uma obra da natureza cheia de belezas e desafios.

No domingo do carnaval vamos numa van com uma carreta levando nossas bikes até a garganta do Registro, no alto da serra de Itatiaia. A foto mostra uma outra vez em que saímos daí. Desembarcando vamos pedalar subindo mais 8 km e então vamos despenhar, descer muito, até o lugarejo de Serra Negra.

Logo a frente, numa bifurcação vamos entrar à direita, pegando o caminho dos Tropeiros que leva à outras serras. Daquele vez descemos à esquerda. Logo adiante tem um bar, até ali alguns de nós já esteve, o que existe adiante é o que vamos descobrir.

Ainda não passamos por lá, não se sabe se vamos subir com uma elevação igual a do caminho das Sete Quedas ou do Pacau. Terá uma inclinação forte como a primeira ou mais leve e mais cumprida como a segunda? Só sabemos que de 1.470 m do ponto de saída vamos descer até os 900 m do desvio e subir até 2.200 m. O traço amarelo é o caminho que vamos passar. No perfil de elevação mostra a altura da saída, a descida até Serra Negra e a forte elevação que vamos vencer pelo caminho, depois é só descida. Mais ou menos. 

- Mas se consegue subir pedalando isso tudo?

Ainda não sabemos, mas se tivermos de empurrar a bike morro acima não será a primeira vez. Dizem que o visual é muito bonito. Não conheço este caminhante da foto, J Augusto, mas ele venceu essa travessia a pé. As fotos dele estão no Google Earth e as paisagens no fundo de seus olhos.

 

Vamos fazer esta travessia com nossas bikes, mas além disso há o desafio e a alegria íntima de dizer: já andei lá, pedalei por dentro do conjunto de serras das Agulhas Negras.

publicado por joseadal às 23:28

Janeiro 09 2013

Em toda parte se vê ciclistas saindo das cidades para pedalar. Procuram caminhos antigos ainda mantidos como estradas de chão. Neste domingo, 06/01/2013, um grupo com mais de 20 bikeres saíram pedalando para Conservatória. Não seguiam o asfalto, território dos carros e seus motores de aço, não, nossas trilhas são as mesma que os antigos tropeiros palmilhavam com suas tropas de burro e os vaqueiros tangiam boiadas. Cercas margeiam esses caminhos e o capim verde é um tapete por onde o gado pasta mansamente. Quando passamos correndo em alvoroço eles param e voltando as pesadas cabeças olham para nós.

 

Aqui o tempo passa lento e se vê marcos que não mudam. Perto de São José do Turvo uma preta velha transformou uma capela de beira de estrada em sua moradia. Passo por aqui há nove anos e lá estava ela ainda varrendo o terreiro com sua vassoura de galho de mato.

 

O sol ainda esquentava mais, porém o pessoal parou na cachoeira para se refrescar. Era um passeio, ninguém estava tentando chegar primeiro. Com muitas paradas para fotos subimos a Juréia até as pernas não terem mais forças. Lá em cima pegamos o asfalto e a bela descida para a cidade da Seresta. E o almoço.

O sol a pino levantava vapor da terra e enquanto a maioria giboiava toquei a andar fazendo a digestão em cima da magrela. O alimento é essencial e as forças voltaram. Logo estava todo mundo correndo para casa.

O ano era novo em folha, mal começava, mas os caminhos são os mesmos que passamos tantas vezes. Mas nada se repete. São novos colegas, a disposição física que se renova e os quadros da vida, o cinema que é sempre inventivo.

publicado por joseadal às 21:16

Outubro 07 2012

A região Sul Fluminense é muito bela por conter o vale sedimentar do médio rio Paraíba do Sul entre as serras do Mar e da Mantiqueira. Os sedimentos do vale foram trabalhados por riachos, vento, sol e frio e formaram um mar de morros.

Hoje, 06/10/2012, seis ciclistas saíram percorrendo uma grande volta para chegar a Ribeirão de São Joaquim. O circuito durou das 7 h até 16h em que percorremos 90 km. Por ficar nos contrafortes da Mantiqueira o belo lugarejo fica a 730 m de altitude, mas é preciso subir e descer altas colinas pelo caminho.

O tempo ajudou. Primavera com sol forte um vento fresco corria pelos caminhos refrescando os ciclistas que mourejavam forcejando nos pedais. A serra da Mutuca logo que se passa Amparo é uma velha conhecida nossa, caminho obrigatório para quem vai para Minas Gerais. Logo depois da fazenda Velha, entrando à esquerda, subimos um morrão que exigiu muita determinação.

Felizmente há o vale onde se pedala bem rápido pela estrada que corta os morros, quase um altiplano. Depois, chegando em Ribeirão são morros em degraus. Sobe-se muito, descemos um pouco, torna-se a pegar nova subida e assim fomos até passar pelo velho cemitério e descer para a praça e o merecido almoço com muito arroz doce e descanso. Observe o prato de doce do colega Edinho.

Revigorados voltamos para casa descendo mais do que subindo, mas ainda assim com muitas ladeiras.

Corpos cansados, os músculos se acomodando depois do grande esforço, estamos aptos a votar conscientes e com esperança de eleger governantes  e legisladores municipais éticos e esforçados, que trabalhem pelo bem da comunidade. Só vendo!  

publicado por joseadal às 00:35

Setembro 20 2011

Nossa região, o sulfluminense, está a 110 dias sem chuvas. Para quem anda de bicicleta o inconveniente é a poeira levantada pelos carros que passam por nós. No tempo das chuvas é muita lama e uniforme molhado, mas estamos torcendo pela chegada delas, a terra está precisando.

Este domingo, 18/09/2011, amanheceu frio mas o sol subiu no céu cheio de vibração prometendo um dia quente. Os ciclistas começaram a chegar no ponto de saída bem antes da hora marcada. Havia no ar uma expectativa de coisas boas e largamos para uma volta de quase 80 km. Saímos do perímetro urbano e logo rodávamos pela estrada de chão coberta de uma poeira fina como talco. Pedaços do caminho brilhavam dourados entre as sombras da mata. (foto de Edinho)

Os pés empurravam os pedais enquanto as línguas falavam sem parar revelando detalhes dos passeios recentes. Dois colegas, Edinho e Ferraz, fizeram o caminho de Aparecida pela estrada dos Tropeiros e nos contaram as experiências de passar por cidades históricas com o casario bem preservado, como São José do Barreiro e Areias, e deram dicas importante para pedaladas por longos percursos, como usar duas bermudas acolchoadas, fazer uso de cremes e outras sugestões que nos fizeram rir um bocado.

O belo distrito Fazenda da Grama está cada vez mais aconchegante com o bar da Cascata com suas águas refrescantes, salgados e bebidas bem geladas e que a partir de 1° de outubro abre todos os dias e o restaurante de D. Ivonete, com seu belo ambiente, onde nos fortalecemos com um almoço delecioso. (foto de João Henrique)

Aí você pergunta: Mas e o esforço de pedalar?            

Não teve. Era como se estivessemos sentados o tempo todo numa mesa de bar jogando conversa fora e só o panorama a nossa volta mudava o tempo todo - matas, subidas, pastos e descidas vertiginosas. Em termos de grana custa tão pouco, até menos do que uma dose de wisque 12 anos que o Ferraz toma. E depois de uma pedalada assim, tão boa, precisa ver como os amigos ficam descontraídos e faladores. Então, se você estiver a fim de passar um dia feliz venha andar de bike com a gente. 

publicado por joseadal às 23:47

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