Corre a história do monge tibetano que pergunta a seus discípulos que gostam de andar de bicicleta, qual motivo os levam a isso. Cada um tem seu estímulo: andar junto a natureza, fazer exercício, não poluir o planeta, fazer as coisas com mais calma, fugir de engarrafamentos e por aí foi. Porém, o mestre declarou que a razão mais sublime foi a que apresentou o discípulo Zé: eu gosto de pedalar. Sim, simplesmente isso, girar e girar os pedais, sentado sobre a magrela bike. (foto do amigo Fabiano que chegou ao alto primeiro que eu)
Hoje foi assim. Não havia o comprometimento de andar uma centena de quilômetros. Não era para ir numa cachoeira ou num lugarejo distante. Não, saímos, mais de dez ciclistas, para pedalar. Primeiro rodamos pelo asfalto afastando-nos da cidade. A beira do rio Paraíba do Sul para deixar Volta Redonda, não importa para onde se vá, é preciso subir um bocado. E lá fomos nós.
Atravessamos a rodovia Presidente Dutra e rodamos pelo bairro Roma. A estrada apertada estava movimentada por causa do feriado e ainda não estávamos livres de preocupação. Mas os pés giravam os pedais e a paisagem passava numa velocidade em que se podia apreciar a beleza.
Depois de Getulândia o trânsito ficou mais calmo e rodamos para Fazenda da grama. Lugar de casas de veraneio, ainda dormia quando passamos e chegamos a beira da represa.
Daí, rodamos tranquilos para Arrozal numa estrada que está sendo asfaltada e não nos preocupamos com carros. Que alívio!
Arrozal estava movimentada e enquanto uns faziam um lanche na padaria outros faziam arte. (foto do amigo Fabiano)
Tudo é diversão numa pedalada descompromissada. O tempo e a distância não contam. Tudo anda mais devagar. (foto do Fabiano)
Logo, depois da subida do velho caminho da Melequinha chegamos novamente a Dutra e ao caminho de casa.