bikenauta

Outubro 18 2011

Sou um homem do século passado e as imagens que trago na memória já não significam muito para os jovens. Mas quando cheguei ao sítio de Pedrão e Letícia e vi e ouvi a algazarra alegre do povo juro que pensei, sob aquela lua redonda, em uma pata andando com uma porção de patinhos atrás. Não disse que sou das antigas?  (foto do amigo Edinho)

    

A semelhança está na força de atração. Aonde a pata vai os patinhos vão atrás, não se largam, gostam uns dos outros, são atraídos uns pelos outros por uma estranha força. Assim é Pedrão com este grupo tão mesclado. Säo jovens como Pedro Eduardo e Marlon, ou mulheres tão diferentes quanto Dilean e Cristina, e coroas como eu, Edinho, Edmar, Márcio, Dunga e Marcus. Todos se sentem bem e à vontade a sua volta.

Querendo agregar os amigos vendeu uma casa de praia que ficava longe pra turma ir e comprou um sítio que dá pra quem quiser chegar. E o local? Letícia e Pedrão não podiam ter feito uma escolha mais a propósito, mais ao gosto dos amigos. A casa do sítio não é fechada, ela se abre para a piscina, para o campo de futebol, para o gramado onde se armam as barracas e deixa todo mundo ao ar livre, como deve ser e como este grupo gosta. Nenhum confinamento, é tudo aberto para o céu e os morros em volta.

Num lugar assim reina a alegria, as brincadeiras, a descontração e uma alimentação farta e sadia. Um bom livro que estou relendo fala desta fraternidade: "Havia ali uma alegria que não se podia deixar de reconhecer. O mistério primitivo da fraternidade e da solidariedade era ali repetido. Ninguém sentia fome sem encontrar uma mão que o alimentasse ou velho demais para ser esquecido".

Assim é no sítio do Pedrão.

publicado por joseadal às 20:23

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